se era o caos, passou-me ao lado. se calhar era aquela aragem que senti no pescoço, mas fiz de conta que não era nada comigo. para confusa já basta a vida, ainda tinha agora que ouvir aquelas tolices, não? era o que mais faltava!
então deixei que aquele caos, que não passava de meia dúzia de algaraviadas sem sentido, desaparecesse. até fingi não dar por ele. parece que acalmou. não sei porque é que as pessoas insistem em manter vivas situações do passado. mesmo quando lhes dizemos que não, que já passou, que estamos a tentar recompor partes incertas da nossa história. usam argumentos ridículos, tentam montar as peças de um puzzle antigo, que já não está completo - nunca esteve.
boa, agora segue em frente e faz como naquele filme magnífico, "eternal sunshine of the spotlesse mind"...age como se aqueles momentos nunca tivessem existido. mas deixa que os erros te ensinem alguma coisa, tenta não repeti-los. e, sobretudo, tenta abafar esse ruído de fundo. muda a frequência e escuta novas vozes, muda o canal e vê novas caras. e deixa que essas pessoas entrem na tua vida e te inquietem.
Blog do Bafiento Jacinto Coito
Gazeta dos Triunfos e Fracassos do Agente Jacinto Coito e Companhia
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