O fim de um pesadelo (?)
Pedro Santana Lopes demorou a decifrar os sinais da fuga dos ratos do navio (...) mas não evitou que o país inteiro o visse ainda esbracejar à tona de água, tentando ler os números ao contrário, esforçando-se por fingir não ter reparado que um país inteiro se levantou, revoltado, para lhe gritar a seu rejeição pela forma de governar, de fazer campanha e de habitar a política que é a dele.
(...) José Sócrates terminou um discurso onde, afinal, se percebeu a mais inacreditável das coisas: que ele não tinha nada para dizer. (...) Para bem de Portugal, todos desejamos que o que lhe falta em capacidade oratória, em inspiração e em "alma", lhe sobre em capacidade de orientação e de clarividência governativa.
Miguel Sousa Tavares, Público, 25.Fevereiro.2005
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