Dia da Mãe
sou uma filha desnaturada. a minha mami está aqui e não me deixa mentir. não lhe dou mimos (beijinhos e abraços são coisas que dispenso) e também não lhe comprei uma prenda como os meninos bonitos fazem. para as artes manuais também tenho pouco jeito.
lembrei-me de lhe escrever um mimo, mas quase aposto que ela se derretia em lágrimas (e também sou uma miúda a quem a lágrima fácil incomoda).
então ficou aqui uma memória de um momento eternizado no tempo. e aposto que, mesmo precisando de um olho atento em cima de mim, mesmo precisando que me mudassem a fralda mal cheirosa, que me dessem de comer ou me embalassem para eu não mostrar a minha potência pulmonar... mesmo com tudo isso, eu era uma filhota muito menos chata e mais carinhosa. :)
um beijinho* mami (lambuzado, pode ser?)
rabiscado por Joana às 4:27 da tarde
4 rabiscos
4 Comments:
É bonito quando reconhecemos as pessoas que nunca vão deixar de ser as mais importantes na nossa vida. Á minha mãe, devo muito daquilo que sou hoje, não estou arrependido de ter levado uns puxões de orelhas e repreensões pouco agradáveis. Só tenho a dizer... Obrigado, mãe, por seres quem és!
se fosse tua mae, ficava toda babada de ter uma filha como tu! nem que fosse só por este post! ;)
a minha pobre mae só teve direito a um telefonema... mas ela também nao se lembrava que dia era... lol
Miguel: "É bonito quando reconhecemos as pessoas que nunca vão deixar de ser as mais importantes na nossa vida."
sim, como os feitiços bons ;)
Pollie: como é que fazes um elogio desses sem me avisares primeiro? [semaile vermelho vermelho de vergonha]
As tuas visitas reincidentes mereciam uma visita :)
Também sou um filho desnaturado... mesmo assim, a 200 kms de distância, fiz um telefonemazito.
Beijo.
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