sexta-feira, março 04, 2005

febre de 5ª feira à noite...

...ou como a 6ª feira pode ser um dia lixado!

esta semana tem sido de doidos. aparece um senhor muito distinto na faculdade, monsieur Herman Parret, professor e filósofo muito distinto, que nos vem falar de "La Mémoire".3 conferências de 3 horas cada, distribuídas por 3 dias: 5ª feira dia 3, 6ª feira dia 4 e de novo 5ª dia 10 de Março.
não é que a vontade de lá ir seja muita, mas dão um certificado para o currículo (se comparecermos às 3) e aquilo é matéria para avaliação na cadeira de Filosofias do Sujeito. vamos lá, que se há-de fazer?

ontem foi um dia comprido. aula de manhã, conferência à tarde, vim a correr a casa tomar a banhoca e mudar de roupa, porque a noite é da Miguel que faz anos. boa, à 6ª feira nem tenho aulas! :)

vamos jantar, sangria puxa conversa e maluqueira, às tantas já estamos todos bem quentinhos - ou, como diz a Raquel, cheios de andamento. vamos embora, que o Bairro Alto espera-nos. :)



ora diz que amanhã (hoje) é dia de conferência. QUÊ?! não pode ser. e começa às 10h da manhã?! nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao.
à tarde, avisa o prof. de Filmologia, tudo para o Monumental. motivo: sessão especial só para estudantes do último filme de Manoel de Oliveira, O Quinto Império. com a presença do próprio, que no final terá uma conversa com João Mário Grilo e responderá a algumas questões dos alunos - novamente, para avaliação.
(de repente a palavra TORTURA ganhou todo um novo significado para mim)

recapitulemos: 6ª feira, dia em que não tenho aulas, depois de uma noitada (bem regada), é preciso acordar cedo para ir assistir a uma conferência de 3 horas em francês (sublinho, francês!!) e depois correr para o Monumental para ver mais uma obra-prima do nosso grande realizador. não me ocorreria nada melhor para fazer num dia LIVRE, palavra que não!

resultado(s): cheguei atrasada à conferência. uma vez que nos distribuem resumos da "matéria", aproveitei para ler o jornal Metro e umas brochuras sobre uns temas que já não recordo. também troquei umas ideias com a Bravo sobre assuntos que não deviam interessar ao gato. lembro-me vagamente de ouvir monsieur Parret lá muito ao fundo. intervalo. regresso meia-hora depois do recomeço e saio meia-hora antes do final.
durante o filme do Oliveira adormeci. acho que vi D. Sebastião falar com a mãe, com os conselheiros e com um sapateiro imaginário. não necessariamente por esta ordem. mas as considerações sobre o filme e a prestação de Manoel de Oliveira deixo para depois.

enfim, resta-me dormir. sim, numa 6ª feira à noite. sim, depois da novela. humpf!