domingo, novembro 16, 2003

Se há um mês difícil, esse mês é o presente, Novembro. Trabalhos para entregar (notícias, planos de trabalhos, ...), frequências que se aproximam à velocidade da luz, o frio, a chuva e o vento. E a gripe. A doença da moda, que nos deixa ranhosos, com tosse (há até quem cuspa os pulmões, mas eu acho que isso só acontece com a mistura explosiva de tabaco e alguma molha), sem vontade de fazer nada (o que também já é normal, não fosse o facto de não fazermos mesmo...porque não há disposição). Só dormir. Tenho um fim-de-semana de 3 dias e perdi a conta a quantas horas passei a dormir.
Há pessoas que não se podem dar ao luxo de ficar doentes: estudantes universitários, que precisam de ir às aulas (cof cof...estão a ver esta maldita que não me dá descanso?); pivots de telejornais (há sempre o choque de acender a tv à hora do jantarinho e dar de caras com o Pedro Pinto, quando todos ansiamos é pela Manelinha Moura Guedes); animadores de rádio (quem é que nos ajuda na já de si difícil tarefa de levantar da cama, quando o vírus saltitante nos ataca?); o padeiro; o homem do quiosque; etc. e tal. E, claro, os repórteres. Parece que agora há por aí uma variante: é muito mais in, cá para nós que ninguém nos ouve, ausentar-se do dever profissional porque se foi raptado por iraquianos, do que por uma doençazita qualquer, que o mais comum dos mortais apanha.
Tudo está bem, quando acaba bem. Eu nem sei se amanhã resisto ao começo do dia, quanto mais ao finalzinho...