ouvi um som que vinha dali. espreitei e não te vi. talvez estivesses longe e era só a minha imaginação que te procurava. ou estás mesmo aí, escondes-te?
deixei-te no mesmo sítio em que te encontrara, mas fugias. não era já como no princípio, em que caminhávamos na mesma direcção. era só uma forma diferente de a encarar.
eu achava que podíamos dividir os traços e apoiarmo-nos neles sem muito esforço. tu dizias-me que não, que só há uma linha certa, que não podemos desviar-nos sem fazer barulho.
um ruído estranho e estavas do lado de lá. como num espelho, só me via a mim. e descobri-te, lá ao fundo, acenavas-me com indiferença. como se me dissesses que as regras eram tuas e só tu as podias quebrar.
li de novo as tuas mensagens, recordei todas as palavras e ainda não havia sentido naquela fuga. quero-te perto. vais voltar?
há um espaço por preencher e é teu. há um olhar para o horizonte e é nosso. há uma certeza de que pertences aqui...e ainda vive.
Blog do Bafiento Jacinto Coito
Gazeta dos Triunfos e Fracassos do Agente Jacinto Coito e Companhia
1 Comments:
Ai!Ai! Este cheirinho a love :). Quando falaste nisso n imaginei q fosse tanto..e agr,já achas q ainda podes fazer alguma coisa? Eu acredito que sim!
Catarina
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